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Riot Games responde graves acusações de assédio sexual e abuso dentro da empresa

08/08/2018 - 12:05

Streamie
Conteúdo gamer

Na tarde desta terça-feira (07) uma grande polêmica envolvendo a Riot Games tomou conta da comunidade internacional.

Uma matéria publicada pela Kotaku expôs uma alarmante cultura de sexismo e machismo existente dentro da Riot Games,  a desenvolvedora do League of Legends.

O artigo que levou mais de 6 meses para ser publicado relata detalhadamente diversas situações de assédio e abuso sofrido por funcionárias da empresa. Com mais de 28 fontes incluindo atuais rioters e ex-funcionários, a situação tomou proporções ainda maiores quando mais relatos começaram a surgir nas redes sociais.

“Eu trabalhei lá por 3 anos e ainda estou me recuperando, sinceramente. Um artigo muito importante feito pela @cecianasta que você deveria com certeza tirar um tempo pra ler”, escreveu Jessie Perlo, uma ex funcionária da Riot Games.

Influenciadores e funcionários da Riot Games também compartilharam o artigo, expressando as suas opiniões. “É difícil ler histórias como estas que estas mulheres tiveram que passar. Todos precisam falar da maneira que conseguirem quando essas coisas acontecem, e assim fazer a nossa parte para impedir que isso continue”, falou Trevor “QuickShot”, um dos comentaristas de e-Sports da Riot Games.

Resposta da Riot Games

Em uma resposta a imprensa publicada pela ESPN a Riot Games afirma que já está tomando as ações necessárias para lidar com o caso.

“Este artigo acende a luz em áreas onde nós não estivemos vivendo os nossos próprios valores, o que nós não aceitamos na Riot. Nós já tomamos medidas contra vários dos acontecimentos relatados no artigo e estamos comprometidos em resolver cada um dos problemas.

Cada um dos Rioters devem ser responsáveis por criar um ambiente onde todos tem as mesmas oportunidades de serem ouvidos, crescer em seus cargos, avançar na organização e alcançar o seu verdadeiro potencial”, declarou a empresa em parte da sua declaração.

Entenda o Caso

Através do artigo “Por Dentro da Cultura do Sexismo na Riot Games” publicado na Kotaku, a jornalista Cecilia D’Anastasio expôs várias acusações contra a Riot Games. Citando 28 fontes formadas por ex-funcionários e atuais empregados, a matéria relata vários casos de abuso e assédio sexual que aconteceram dentro da empresa.

Ex-funcionárias contam como foram discriminadas por gênero em diversas maneiras. Desde entrevistas de emprego onde tinham que provar incansavelmente que “realmente eram gamers verdadeiras” a situações de abuso e constrangimento dentro da empresa.

“Outra [fonte] relatou que um colega uma vez a informou que, aparentemente em forma de elogio, disse que ela estava em uma lista sendo passada pelos seniors detalhando com quem eles teriam relações sexuais”, escreveu D’Anastasio no artigo.

Na matéria também é possível ler alguns casos de assédio sofrido por homens dentro da empresa.

“Um ex-funcionário homem disse que a cultura de ‘bros’ da Riot é mais explícita atrás de portas fechadas e também afeta homens: Um dos líderes masculinos da empresa regularmente apalpava suas partes íntimas sem a sua permissão, relatou a fonte. ‘Se ele entrasse em uma reunião sem mulheres, ele simplesmente peidaria na cara de alguém'”, contou.

Caso relacionado

Ainda de acordo com a publicação da ESPN, em Junho deste ano a Riot Games demitiu o principal árbitro da LCS NA, Raven Keene, por má conduta sexual.

A informação teria vazado a imprensa após a empresa enviar um e-mail interno para funcionários e membros da divisão de e-sports.

“Essa decisão não foi tomada por performance profissional. Ao invés disso aconteceu diretamente devido ao nosso comprometimento em fazer com que cada Rioter, em todos os escritórios ao redor do mundo, trabalhem em um lugar seguro onde se sintam bem vindos. Reclamações de vários rioters sobre o comportamento de Raven nos levaram a acreditar que não podemos atingir este objetivo com ele em nossa equipe”, escreveu a empresa.

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